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Ruth Guimarães, escritora guardiã do folclore nacional | Sua Criança Consciente

O centenário de Ruth Guimarães: uma mulher que corria com os lobos 

Valorizando elementos regionais e folclóricos, ela foi pioneira na escrita sobre a identidade nacional e na obtenção de reconhecimento fora do país, pelo seu trabalho.

Ruth Guimarães, escritora guardiã do folclore nacional | Sua Criança Consciente

Quando me defrontei com o legado literário de Ruth Guimarães, confesso não apenas ter me surpreendido, como algumas perguntas me vieram à mente. A primeira delas e, para mim, talvez a mais enigmática, foi o tipo de força, de agente, que faz com que “tesouros“ sobrevivam ao tempo, como que aguardando para serem descobertos.

 

Ao que, em seguida, me indaguei: e que tipo de escala se usa para considerar alguém negro num mundo de miscigenados? Lembro-me da criança alemã que, certa vez, no jardim de infância, segurou minha mão e comparou com a dela própria. Depois, soltou o seguinte comentário: “Você se diz preta, mas não é. Preta é a cor do asfalto. Ninguém é preto, ninguém é branco. Você é marrom, sua pele só é mais escura do que a minha.“

 

Continuei me questionando: hoje, sabemos, mulheres são maioria e vivem até seis anos a mais do que os homens, no Vale do Paraíba, mas como teria sido nascer mulher e nessa região há 100 anos? Outro momento, esse no tocante a relações de gênero, continua armazenado na minha memória: o de quando realizei atividade pedagógica com um grupo formado apenas por meninas. Elas queriam se autoafirmar, fazer algo para chamar a atenção dos meninos, pelos quais se diziam menosprezadas. Embora homens aprendam desde cedo a manter uma imagem “idealizada de si mesmo“, de superioridade – que é perpetuada culturalmente -, os pequenos do meu grupo disseram-se fascinados com os feitos das garotas e inaptos para alcançar os mesmos resultados.
 

Por fim, pensei no quão saudável é viver no campo e possuir uma identidade e cultura próprias. Até meados do século 20, o matuto era o morador rural típico do Brasil. No entanto, surgiram novos conceitos de hierarquia e de qualidade e esses já começam na infância a ser assimilados. Isso me ficou claro noutro diálogo que presenciei entre duas crianças - uma que morava na zona urbana e outra, numa área mais afastada. A que crescia na cidade “tirava onda“, relacionando tudo o que tinha à disposicão e as oportunidades do lado de fora do muro de casa.

Exponho situações que muitos já viveram ou presenciaram de forma semelhante. Elas ilustram características definidoras de padrões (que nos são impostos) e sobre os quais, em nosso tempo, devemos versar com cuidado, porque “tornaram-se“ inquietantes, perturbadores. Com base, já proferia o filósofo grego estoico Epiteto (55-135): “Não são as coisas em si que perturbam o homem, mas os juízos que ele faz das coisas.”

 

Hoje, considera-se “consciência“ ou “entendimento político“ virtude daquele que, identificado ou não em marcadores sociais de diferença, movimenta-se pela transformação de um sistema de classificação social. Não era o que ocorria há um século, quando a cor da pele, o gênero, as origens estabeleciam veladamente as relações sociais. Ultrapassar estigmas era para poucos, ainda mais quando a pessoa estava numa espécie de ponto de intersecção, reunindo simultaneamente um conjunto de elementos que a enquadrava numa posição desprivilegiada – é o caso da escritora Ruth Guimarães, que disse ter sofrido três vezes em sua vida: “primeiro, por ser mulher; segundo, por ser negra; e terceiro, por ser caipira“.

Sua história, suas obras
Nascida no interior - em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba, São Paulo, cidade onde viveu boa parte de sua vida -, Ruth Guimarães Botelho (13.06.1920 – 21.05.2014), pelo que nos consta, foi uma criança consciente – de sua identidade, de seus desafios e de sua missão.

Sem uma epidemia ocorrendo no mundo, a comemoração de seu centenário de nascimento, no ano de 2020, teria ganhado maior dimensão. O que não nos impede “tardiamente“ de lhe prestar homenagem.

Ruth Guimarães, escritora guardiã do folclore nacional | Sua Criança Consciente

Foi criada pelo avô, guarda-chaves da Estrada de Ferro Central do Brasil, depois que seu pai e sua mãe faleceram quando Ruth ainda era uma criança. Ambos eram apaixonados pela leitura, e tinham uma pequena biblioteca em casa, o que lhe aguçou o interesse pela literatura. Aos dez anos de idade, ela publicava seus primeiros poemas em jornais locais. Cursou Magistério na Escola Normal de Guaratinguetá e mudou-se aos 17 anos para a capital paulista, onde ingressou no curso de Letras Clássicas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo – USP. Foi iniciada nos estudos de folclore e literatura popular por Mário de Andrade, de quem foi discípula.

Trabalhou para várias editoras como revisora e tradutora. Escreveu artigos, crônicas e críticas literárias para jornais e revistas de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Lisboa: “A Gazeta“, “Diário de São Paulo“, “Folha da Manhã“, “O Estado de S. Paulo“, publicando contos no Suplemento Literário, e “Folha de S. Paulo“, no qual chegou a assinar crônicas semanais. Colaborou com as revistas “Noite Ilustrada“, “Carioca“, “Revista do Globo“, “Semana Ilustrada“, “Senhora“, “Quatro Rodas“, “Realidade“, “Atualidades Literárias“ e “Revista Lusitana“ (Portugal). Produziu livros e traduções para a Editora Cultrix, onde trabalhou ao lado do poeta e ensaísta brasileiro José Paulo Paes.

Ruth Guimarães, diga-se ainda, frequentou a Escola de Arte Dramática, de Alfredo Mesquita, foi professora de português na rede pública do estado de São Paulo, por mais de 30 anos, e em universidades do Vale do Paraíba. Fundou a Academia Cachoeirense de Letras, o Museu de Folclore Valdomiro Silveira e a Guarda-Mirim de Cachoeira Paulista. Pesquisou durante décadas ervas e raízes medicinais, tendo deixado preparada uma enciclopédia em doze volumes sobre medicina natural.

Em 1946, lançou pela Editora da Livraria Globo seu primeiro livro, “Água Funda“, romance que retrata o universo rural do Vale do Paraíba paulista e mineiro, na esfera da serra da Mantiqueira, com o qual despontou para o sucesso. Um dos primeiros críticos a lhe dar atenção foi Antonio Cândido, autor do prefácio da reedição lançada pela Editora 34 em 2018.  Dentre as personalidades presentes ao lançamento de “Água Funda“ estavam Amadeu de Queiroz, Guimarães Rosa e Lygia Fagundes Telles. Guimarães Rosa, inclusive, em dedicatória que fez a ela, num exemplar de "Corpo de Baile", a chama de irmã e diz que ela “escreve como uma fada escreveria“.

A gente passa nesta vida, como canoa em água funda. Passa. A água bole um pouco. E depois não fica mais nada. E quando alguém mexe com varejão no lodo e turva a correnteza, isso também não tem importância. Água vem, água vai, fica tudo no mesmo outra vez. (Ruth Guimarães)

O segundo livro da escritora, “Os Filhos do Medo“, foi uma ampla pesquisa folclórica sobre o diabo e todas as manifestações demoníacas no imaginário do homem valeparaibano, o que lhe valeu um verbete na Encyclopédie Française de la Pléiade. A "entrada na Pléiade" era considerada um grande sinal de reconhecimento de um autor na França, assim como extremamente raro que um autor vivo nela tivesse trabalho publicado. O francês André Gide, prêmio Nobel de Literatura em 1947, foi o primeiro e Ruth Guimarães, a única escritora latino-americana.

Ruth Guimarães, escritora guardiã do folclore nacional | Sua Criança Consciente

Produziu mais de 50 livros, entre contos, traduções e pesquisa folclórica. Terminou em 2006 seu último livro, a mais completa pesquisa sobre Pedro Malazarte, o herói mitológico popular. Deixou, incompleto, um romance intitulado “O Livro da Bruxa”. Ruth recebeu várias condecorações. Em 2008, foi eleita para a Academia Paulista de Letras, tendo participado ativamente até pouco antes de sua morte. Os critérios para ingressar na Academia, já preenchia, é claro, muitos anos antes. E certamente o teria feito se não estivesse demasiadamente ocupada com suas obras e com nove filhos, três dos quais nasceram com a saúde comprometida por uma síndrome rara, e mais um filho adotivo.

Sua luta, sua garra

Ruth Guimarães foi casada com o primo José Botelho Netto, o Zizinho, fotógrafo e parceiro de uma vida inteira. Suportando a dor pela morte do marido, em outubro de 2001, ela seguiu em frente. Foi secretária da cultura de Cruzeiro por dois mandatos e em Cachoeira Paulista por um mandato. Concedia palestras, entrevistas, participava de congressos, promovia encontros, contava histórias e publicava livros.

Quis reunir mil histórias brasileiras e para isso chamou os colegas da Academia, os colegas professores. “Não teve tempo, porque fazia tudo devagar e precisava ir gestando, como estava gestando o seu livro da bruxa, outro chamado um tal de Zé, sua enciclopédia de medicina folclórica, os outros volumes das histórias infantis que começaram com “Histórias da Onça“ e “Histórias do Jabuti“, e nem sabemos quantos mais tinha borbulhando na cabeça“ - é citado em sua biografia.

Assim como somos um povo mestiço, todo cheio de misturas de todo jeito, a nossa literatura  também é toda feita de pedaços de textos, de arrumações aqui e ali... Não há nada que nos torne inteiriços, inteiros. Minha literatura é isso também. Eu conto a história da roça, de gente da roça, do caipira. Eu também sou caipira, modéstia à parte. (Ruth Guimarães)

Pesquisando sobre a vida de Dona Ruth, como era carinhosamente chamada, observei que ela é constantemente apresentada como “a primeira escritora negra brasileira“. Há quem defenda pertencer essa legenda à maranhense Maria Firmina dos Reis, autora de “Úrsula“, romance abolicionista lançado em 1859. Esta seria prima de Sotero dos Reis, gramático da época, mas há um consenso de que circulem em diferentes mídias informações equivocadas sobre sua biografia e imagem. A valer é que Ruth Guimarães foi a primeira a se projetar nacionalmente. Cogita-se que seu trabalho pode ter permanecido longo tempo no anonimato devido a preconceitos. É possível, por isso empenhei-me isentamente na busca de respostas para as perguntas com as quais iniciei essa matéria.

Trago comigo a convicção que a arte, de modo geral, precisa do amadurecimento do público para que seja entendida, para que suas sutilezas possam ser captadas. Talvez resida nessa demanda o segredo para que tesouros sejam revelados. A sabedoria e determinação de Ruth Guimarães a colocaram no cenário dos grandes intelectuais brasileiros. Sua resiliência fortaleceu sua mensagem. Ela não capitulou, nem se vitimou; seguiu lutando a sua luta, não permitindo que sufocassem o potencial criativo de sua alma.

Na minha visão, ela é um exemplar do que a americana Clarissa Pinkola Estés, doutora em psicologia analítica, descreve em seu livro “Mulheres que correm com os lobos“, ao abordar o arquétipo da mulher selvagem – aquela cujos instintos, atributos naturais se assemelham ao da loba, no que se refere à dedicação ao companheiro, filhos e comunidade. “Ela não se subordina à cultura, ao intelecto ou ao ego – dela própria ou de outros“, “ela é intuitiva, típica e normativa“. Para Estés, “a natureza selvagem não exige que a mulher tenha uma cor determinada, um estilo de vida ou classe econômica determinados. Na realidade, ela não consegue vicejar na atmosfera imposta do “politicamente correto“, ou quando é forçada a se amoldar a velhos paradigmas obsoletos. Ela viceja com sua própria natureza“.

Com a proposta de preservar a memória de Ruth Guimarães e dedicar espaço à discussão e aprendizado das artes, mais especialmente a literatura, foi criado em 2019 o Instituto Ruth Guimarães, na chácara onde a escritora morava, em Cachoeira Paulista. Desejando extrair um pouco mais sobre sua intimidade, convidei o jornalista e escritor Joaquim Maria Botelho, para uma entrevista. Percebe-se que ele herdou muitos dos predicados de seus pais e eu poderia apresentá-lo por seus títulos, mas prefiro aqui apenas destacar – e já considero por demais grandioso – que Joaquim é filho de Ruth.

Ruth Guimarães, escritora guardiã do folclore nacional | Sua Criança Consciente
Ruth Guimarães, escritora guardiã do folclore nacional | Sua Criança Consciente

Em poucas palavras, como você resumiria Ruth Guimarães?

Uma mulher culta, fiel às suas raízes, generosa, voltada para o trabalho, para a educação e para a formação de leitores.

 

Como era a vida de Ruth em família? Com filhos e amigos, qual era a sua tônica?

Foi amorosa e responsável. Ensinava e orientava sem subentendidos, com muita clareza. Cuidou dos irmãos, do marido e dos filhos ao longo de toda a vida. Nunca esperou recompensa ou aplauso.

 

Entre as suas obras, existe alguma pela qual demonstrasse maior apreço? Você saberia nos dizer a razão?

Naturalmente, o primeiro livro, o romance “Água Funda“, que fez grande sucesso, era seu orgulho. Mas tinha grande apreço pelo livro “Contos de Cidadezinha“ e também pelo “Calidoscópio – a saga de Pedro Malazarte“. São livros que revelam a essência e os mistérios do povo brasileiro.

 

Ruth dizia que contava histórias “para quem nada exige, para quem nada tem“, para aqueles que conhecia: “os ingênuos, os pobres, os ignaros, sem erudição nem filosofias“. E de quem era ela leitora, que tipo de história ela lia? Existia alguém em quem procurasse se inspirar?
 
Seu grande inspirador foi Machado de Assis, na ficção, e Mário de Andrade, na pesquisa folclórica. Mas admirava Olegário Mariano, Edison Carneiro, Nina Rodrigues, Luís da Câmara Cascudo e Monteiro Lobato, nas narrativas de histórias infantis. E bebeu erudição em Balzac, Dostoiévski, Flaubert, Stendhal e outros europeus.

 

"Água funda“ está na lista da Fuvest como leitura obrigatória do vestibular de 2025 e 2026. Existe algum esforço no sentido de intensificar o conhecimento das obras dela na grade curricular do ensino da literatura brasileira em escolas e faculdades?

Sim. Acabo de lançar um livro que organizei, chamado “O pioneirismo de Água Funda“, em parceria com o escritor Severino Ântonio. Além disso, dou um curso regular, online, chamado “Literatura e legado de Ruth Guimarães“, em dez módulos. Também promovemos diversas atividades culturais, com base na obra de minha mãe, no Instituto Ruth Guimarães – literatura, música, dança, fotografia e debates. E sou frequentemente convidado para dar palestras e participar de clubes de leitura para estudiosos de sua obra.

 

No passado, as plantas eram as principais fontes para os produtos de cuidados pessoais e de saúde. Estamos observando na sociedade um resgate por esse conhecimento popular. Há previsão de publicação da enciclopédia sobre medicina natural deixada por Ruth Guimarães?
 

Ainda não. Estamos negociando com editoras.

  

Na sua opinião, qual a maior lição deixada por sua mãe?
 
Primeiro: nunca deixe alguém bater à sua porta em vão. Segundo: trabalhar é o motor da vida. Terceiro: os valores que ensinou – liberdade, igualdade e fraternidade, em cada ato da vida.

 

 

OBRAS DE RUTH GUIMARÃES

LIVROS

Água Funda. Porto Alegre, Edição da Livraria do Globo, 1946;

Filhos do Medo. Porto Alegre, Editora Globo, 1950;

Mulheres Célebres. São Paulo, Editora Cultrix, 1960;

As Mães na Lenda e na História. São Paulo, Editora Cultrix, 1960;

Líderes Religiosos. São Paulo, Editora Cultrix, 1961;

Lendas e Fábulas do Brasil. São Paulo, Editora Cultrix, 1972;

Dicionário da Mitologia Grega. São Paulo, Editora Cultrix, 1972;

O Mundo Caboclo de Valdomiro Silveira. Rio de Janeiro, Livraria José Olympio Editora/Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo do Estado de São Paulo/Instituto Nacional do Livro, 1974;

Grandes Enigmas da História. São Paulo, Editora Cultrix, 1975;

Medicina Mágica: As simpatias. São Paulo, Global Editora, 1986;

Lendas e Fábulas do Brasil. São Paulo, Círculo do Livro, 1989;

Crônicas Valeparaibanas. São Paulo, Centro Educacional Objetivo/Fundação Nacional do Tropeirismo, 1992;

Contos de Cidadezinha. Lorena, Centro Cultural Teresa D’Ávila, 1996;

Vestuário. São Paulo, Donato Editora Ltda., Volume, s.d.;

“Esta é a segunda carta que lhe escrevo”, in “Cartas a Mário de Andrade”. Organização Fábio Lucas, Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1993;

Água Funda. 2ªedição, com prefácio de Antonio Candido, São Paulo, Editora Nova Fronteira, 2004;

Calidoscópio - A Saga de Pedro Malazarte. São José dos Campos, JAC Editora, 2006.

 

TEATRO

A Pensão de Dona Branca

Romaria

 

TRADUÇÕES

Histórias Fascinantes, de Honoré de Balzac: seleção, tradução e prefácio - São Paulo, Editora Cultrix, 1960;

Os Mais Brilhantes Contos de Dostoievski, de Feodor Mikhailovitch: introdução, seleção e tradução. Rio de Janeiro, Edições de Ouro, 1966;

Contos de Dostoievski: introdução, seleção e tradução. São Paulo, Editora Cultrix, 1985;

Contos de Alphonse Daudet: seleção e prefácio. Tradução: Ruth Guimarães Rolando Roque da Silva. São Paulo: Editora Cultrix, 1986.

Rolando Roque da Silva. São Paulo, Editora Cultrix, 1986;

Contos de Balzac: seleção, tradução e prefácio. São Paulo, Editora Cultrix, 1986;

Os Melhores Contos de Alphonse Daudet: seleção e prefácio. Tradução:Ruth

Guimarães e Rolando Roque da Silva. São Paulo, Círculo do Livro, 1987;

Os Melhores Contos de F. Dostoievski: tradução, seleção e introdução. São Paulo,  Círculo do Livro, 1987;

Os Melhores Contos de Balzac: seleção, tradução e prefácio. São Paulo, Círculo do Livro,1988;

A Mulher Abandonada e outros contos de Balzac: seleção, tradução e prefácio.  Rio de Janeiro, Ediouro, 1992;

Histórias Dramáticas, de F. Dostoievski: seleção tradução e prefácio sem Identificação bibliográfica;

O Asno de Ouro, de Apuleio. Edições Ouro, s.d.;

A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho, idem;

A Corrente, de Claras Cartas, do italiano. São Paulo, Editora Saraiva, s.d.

 

PÓSTUMAS

Os filhos do medo. 2ª edição comemorativa do centenário de nascimento da autora. São Paulo: Unipalmares, 2020

Contos Negros. São Paulo: Faro Editorial, 2020

Contos Índios. São Paulo: Faro Editorial, 2020

Contos do Céu e da Terra. São Paulo: Faro Editorial, 2021

As mães na lenda e na história. Reedição. São Paulo: Madamu, 2021

Contos de Encantamento. São Paulo: Faro Editorial, 2022 (no prelo)

 

 

 

Referência

INSTITUTO RUTH GUIMARÃES. Disponível em: http://institutoruthguimaraes.org.br/site/ 

FUNDAÇÃO SEADE. Mulheres são maioria e vivem seis anos a mais que os homens no Vale. Disponível em: https://www.seade.gov.br/mulheres-sao-maioria-e-vivem-seis-anos-a-mais-que-os-homens-no-vale/ 

PORTAL UOL, EDUCAÇÃO. Vida caipira - O caipira é o homem rural típico do Brasil. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/vida-caipira-o-caipira-e-o-homem-rural-tipico-do-brasil.htm  


LITERAFRO - O portal da literatura Afro-Brasileira. Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. Ruth Guimarães. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/434-ruth-guimaraes/  

CAIO HENRIQUE. A fada caipira. Sobre Ruth Guimarães e suas obras. MEDIUM.COM, 2017. Disponível em: https://medium.com/do-que-falo-quando-falo-sobre-design/a-fada-caipira-b9d3c9cabf6e

BIBLIOTECA DAS PLÊIADES (Bibliothèque de la Pléiade). Disponível em: https://artigos.wiki/blog/en/Biblioth%C3%A8que_de_la_Pl%C3%A9iade/  

ESTÉS, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem. Rio de Janeiro: Rocco,1994.

EDITORA 34. Ruth Guimarães. Disponível em: https://www.editora34.com.br/areas.asp?autor=Guimar%E3es,%20Ruth

GIORDAN, Isabela. Fuvest divulga obras literárias obrigatórias de 2023, 2024, 2025 e 2026. ESTRATÉGIA VESTIBULARES USP, 2021: Disponível em: https://vestibulares.estrategia.com/portal/noticias/fuvest-obras-obrigatorias-2023-2024-2025-2026/ 


NUNES, Augusto. Imagens em Movimento: Ruth Guimarães Botelho, uma mestra na arte de contar histórias. REVISTA VEJA, 2020. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/augusto-nunes/imagens-em-movimento-ruth-guimaraes-botelho-uma-mestra-na-arte-de-contar-historias/

TODO SEU - Grandes Mulheres: Ruth Guimarães. Apresentação de Ronnie Von. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VCoVgAEZoIQ/. 

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