Páscoa: a história passando por cima do chocolate
- edileneflorentinoj
- 31 de mar.
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Crianças, principalmente, associam a Páscoa ao chocolate e talvez essa seja mesmo a melhor época do ano para saborear o produto feito com base na amêndoa fermentada e torrada do cacau. É que, nesse período, o chocolate é muito comercializado na forma de ovos, que, segundo a tradição, são trazidos e escondidos por coelhos para que as crianças os encontrem. No ano passado, a produção total de chocolates no Brasil alcançou 806 mil toneladas, representando um crescimento de 3% em relação a 2023, conforme divulgou a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Bala – Abicab. Com o aumento do preço do cacau em quase 200%, a indústria investiu em produtos diversificados e alternativos para tornar os preços mais acessíveis. Por sua vez, os pais poderiam adotar estratégia semelhante, aproveitando a ocasião para reduzir o consumo de doces e aumentar o conhecimento dos filhos sobre o sentido do feriado cristão.
Assim como o Natal, a Páscoa já era comemorada antes do surgimento do Cristianismo. É a mais antiga festa judaica, cujo nome provém do hebraico Pessach, que significa “passar por cima“, em referência aos primogênitos da descendência de Israel salvos da 10ª praga proferida por Javé ao povo do antigo Egito. Tem início no 14° dia do mês Nissan (entre março-abril do calendário ocidental) e dura oito dias, ao longo dos quais as famílias celebram o êxodo até a terra prometida de Canaã e relembram a libertação dos hebreus, da escravidão no Egito. De acordo com a Torá, livro sagrado judaico, a escravidão teria durado mais de 400 anos. Diferentes interpretações, entretanto, tornaram tanto o tempo quanto a saga histórica.
Conhecida como "Festa da Libertação", o Pessach, na verdade, tem origem na fusão de

duas celebrações distintas: o Chag Ha-Pessach, a “Festa da Passagem“, no período em que os hebreus eram nômades, vagavam pelo deserto e davam boas vindas à primavera, sacrificando um cordeiro; e o Chag Ha-Mazzot, a “Festa do Pão Ázimo“, um festival de agricultores, que era realizado quando os grãos estavam maduros e podiam ser colhidos. Juntamente com Shavuôt e Sucôt, Pessach era um dos três antigos festivais de peregrinação israelita, nos quais os fiéis viajavam a Jerusalém para ritos no templo.
Com a destruição do Segundo Templo, no ano 70 d.C, o foco da festa se voltou para o círculo familiar, transformando-se em uma cerimônia dividida em três partes: a leitura de um texto sobre a libertação do povo hebreu (Pessach-Haggada), acompanhada de orações, canções e provérbios judaicos; a refeição simbólica (Sêder de Pessach) e seu complemento, o Afikoman (que quer dizer "o que vem depois“, ou a sobremesa), marcado pela procura de um pedaço escondido de Matzá (pão ázimo, não fermentado, em lembrança à massa de pão que os hebreus levaram ao deixar o Egito, mas que não teve tempo de fermentar), que, quando encontrado pelas crianças, permite a elas ganhar presentes.

A páscoa que mudou a história - Supostamente, Jesus teria participado de várias dessas comemorações, mas somente quando tinha doze anos de idade é que foi levado pelos pais a Jerusalém. No final da festa, quando as caravanas retornavam aos lugares de origem, Maria e José sentiram a falta do filho e retornaram à cidade para procurá-lo. Depois de três dias, encontraram-no no templo, sentado junto aos estudiosos da Lei, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. Embora pouco se saiba sobre a vida de Jesus durante a adolescência e início da vida adulta, estima-se que ele começou a fazer pregação e reunir seguidores entre os anos 27 e 29, tendo continuado por pelo menos mais dois ou três anos.

Foi também durante uma celebração do Pessach que Jesus entrou em Jerusalém, assentado em uma jumenta e acompanhado de seus discípulos. Muitas pessoas estavam a caminho da cidade e, sendo o jumento símbolo de realeza,
elas o acolheram como se fosse o Messias profetizado. Foi o que demonstrou o fato de a multidão desvestir os agasalhos e forrar o chão, para que ele passasse, além de arrancar palmas das árvores e empunhá-las, clamando fervorosamente, como citado na Bíblia (Mateus 21:9): "Hosana ao Filho de Davi!”, “Bendito o que vem em nome do Senhor!“, “Hosana nas alturas!“.
Ao entrar no templo e perceber o local corrompido por atividades comerciais, Jesus derrubou as mesas dos que trocavam dinheiro e as cadeiras dos que vendiam, acusando-os de tornar o local sagrado numa cova de ladrões. Depois, saiu e foi para o povoado de Betânia, onde teria passado a noite. No dia seguinte, voltou ao templo para pregar, mas teve sua autoridade questionada por líderes e sacerdotes judeus.
Vários atos de Jesus, durante a semana, provocaram a fúria de seus adversários, que conspiraram contra ele. Como de costume aos que confrontavam o poder vigente, ele foi levado ao Sinédrio - fórum que decidia sobre assuntos dos judeus e tinha poder para prender, interrogar e sentenciar, mas não de mandar matar. Sendo a Palestina, na época, subjugada a Roma, a ordem para eliminá-lo veio de Pôncio Pilatos, prefeito da Judeia, que depois de ter enviado o caso ao governador da Galileia, Herodes, e este nada de grave ter visto na pessoa do galileu, fez cumprir a vontade de uma assembleia popular. Como é narrado, Jesus foi crucificado, sepultado e seu corpo desapareceu três dias depois. Relatos sobre seus aparecimentos, posteriormente, sustentavam que ele continuava vivo e confirmava dons que transcediam as limitações das pessoas comuns. Essa Páscoa mudou a história da humanidade e, em memória à paixão, morte e ressurreição de Jesus, a celebração passou a fazer parte do calendário litúrgico, com data móvel. Por ser determinada pelo calendário lunar, acontece no primeiro domingo depois da primeira lua cheia, após o equinócio de outono (no hemisfério sul) ou equinócio de primavera (no hemisfério norte).
Jan Val Ellan, pseudônimo usado pelo palestrante e escritor natalense Rogério de Almeida Freitas, relata que muitos foram os nomes, usados nas antigas mitologias, para falar do ovo cósmico – a singularidade que teria dado origem ao mundo: “Segundo a mitologia chinesa, o ovo cósmico se parte e surgem dois universos, o Yin, o Yang e Pan Ku, o criador, caído em um deles. Na mitologia dos hindus arianos surge, depois, que o ovo cósmico se rompe, uma primeira loka chamada Buhloka, e uma outra loka, na qual o criador do mundo teria caído, por isso passou a ser chamada de Brahmaloka. E assim, na mitologia nórdica Niflheim e Muspelheim seriam esses dois universos“. Noutra mitologia, atribuída ao antigo druidismo, Hyren-Hyron eram os nomes que se referiam a essas duas dimensões, que antes teriam existido, mas, com os fechamentos dos portais, processo que terminou no ano 2012 (conforme previsto pelos maias), a entropia dos sistemas teria sido fechada, explica Ellan. Portanto, para os que confrontam a versão oficial sobre o surgimento do universo e debatem-se com o acontecimento, o livro “Hyren-Hyron – Universos em colisão“, de autoria de Ellan e outros, apresenta a história, na forma de ficção.
Reunindo o conjunto de crenças de um povo, a mitologia é uma narrativa que ajuda a compreender a vida de um universo, ilustra tradições, descreve particularidades de personagens, explora a existência de polaridades (certo/errado, forte/fraco) e oferece uma mensagem moral. Contar histórias é um recurso pedagógico bastante adequado, que proporciona o desenvolvimento da imaginação e uma aprendizagem dinâmica. A pedagogia Waldorf, por exemplo, não recomenda que os contos sejam refletidos com crianças. Ao ouvirem as histórias, elas fantasiam, juntam informações, pensam e questionam, sem que seu entendimento seja manipulado. Espera-se que, em determinado momento, elas tenham elementos suficientes para “analisarem“ o conteúdo por si mesmas.
Coelho: um símbolo pagão ressignificado - A Bíblia não faz nenhuma menção a um coelho que entregasse ovos às crianças no dia da ressurreição de Jesus Cristo. Como teria surgido, então, essa associação com o animal? Jumar da Silva Pedreira conta em seu livro “História da Páscoa: da deusa EOSTRE ao ovo de chocolate“, que a raiz mitológica da Páscoa está relacionada com Eostre (Ēostre, Ostara ou Ostera), a deusa da fertilidade, do amor e do renascimento, na mitologia nórdica - também chamada de mitologia germânica ou anglo-saxã. Os antigos povos que habitavam o norte da Europa comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de março. No alemão antigo, o nome Eostre significava “a deusa da aurora“, razão pela qual os cultos saudavam a luz crescente da primavera, ‘período que trazia felicidade e bênçãos à Terra‘, e a partir dele teriam se originado os termos Eastern, em inglês e Ostern, em alemão.
Diz uma lenda que Eostre estava sentada em um jardim, com algumas crianças, quando um pássaro voou sobre elas e pousou na mão da deusa. Ao dizer palavras mágicas, ela transformou o pássaro em seu animal favorito, uma lebre. Isto maravilhou as crianças, mas, com o passar dos meses, elas repararam que a lebre não estava feliz com a transformação, porque não podia mais cantar nem voar. Então, pediram a Eostre que revertesse o encantamento. A deusa tentou, porém não conseguiu e decidiu esperar que o inverno passasse, pois nesta época seu poder diminuía. A lebre assim permaneceu até que a primavera chegou e Eostre, com seus poderes restaurados, transformou a lebre novamente num pássaro. Agradecido, ele botou ovos em homenagem a deusa, mas logo voltou à forma de uma lebre que, ainda feliz, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo. Para lembrar as pessoas de seu ato de interferir no livre-arbítrio alheio, Eostre entalhou a figura de uma lebre na lua, que pode ser vista até hoje por todos. (DEZMILNOMES.WORDPRES.COM,2017)
O primeiro relato referente a Eostre é de 725 AEC (antes da Era Comum) e foi encontrado nos manuscritos do monge inglês Beda, que viveu no século VII e tornou-se conhecido como “o pai da história inglesa“. Jumar Pedreira reporta que esse mito é citado nas Eddas, o conjunto de relatos míticos e poemas da tradição escandinava, originalmente transmitidos de forma oral, de geração em geração, que foram encontrados na Islândia. As Eddas permitiram um estudo mais aprofundado sobre deuses e heróis da mitologia nórdica. Outro fato não menos importante é que a cristianização, inicialmente ocorrida na Inglaterra, sob a liderança do papa Gregório I, e estendida às demais nações, instituiu a ordem da igreja romana de que todas as festas deveriam ser dedicadas a mártires cristãos. Desse modo, o cristianismo acabou por substituir os cultos pagãos, mas não sem deixar de absorver muitos de seus costumes. Os ovos, que se faziam presentes desde a Antiguidade, passando pelo Pessach e chegando à celebração cristã com o sentido de uma nova vida, acabaram ressignificados na Páscoa moderna.
Como o chocolate entra na história - O chocolate só apareceu no evento depois que o cacau se tornou conhecido pelos europeus nas viagens de conquista da América. Era consumido como bebida pelos povos indígenas do México e nações vizinhas e, a princípio, teria causado estranheza aos espanhóis, não só pelo gosto amargo e pela adição de ingredientes, a exemplo de pimenta e cogumelos nativos, como também pela forte associação com rituais religiosos e consumo para efeito afrodisíaco. Por fim, acabou conquistando o gosto dos colonizadores católicos e popularizando-se no velho continente.
Sendo os alimentos classificados segundo suas propriedades, uma das principais dúvidas levantadas em relação à bebida era se quebraria o jejum eclesiástico, pois seria o chocolate uma bebida ou comida? Se fosse comida, além de bebida, os católicos praticantes não a poderiam ingerir nos dias de jejum, que incluía a quaresma – tempo de preparação para a Páscoa, quando se faz renúncia voluntária à satisfação de uma necessidade ou desejo, ou se priva de certos alimentos, numa deferência aos 40 dias que Jesus passou jejuando no deserto. Da disciplina tradicional da Igreja já constava a abstenção de carne, sendo aconselhado manter essa forma de abstinência, particularmente, nas sextas-feiras do período.

O uso do chocolate na Páscoa, especialmente no formato de ovos, só teve a licença liberada depois de dois séculos e meio de debate entre eclesiásticos e leigos, relata Jumar Pedreira. E uma relevante informação a ser considerada é a de que o produto entrou nas festividades da Páscoa na forma comestível, e não como bebida. Os primeiros ovos de Páscoa feitos de chocolate, substituindo os tradicionais ovos de galinha pintados à mão, foram confeccionados por confeiteiros franceses. Fontes históricas revelam ainda que, durante a primeira Revolução Industrial, entre 1760 e 1820-1840, foram adotadas táticas comerciais que incentivaram as populações ao consumo do produto como forma de presente.
Escassez de cacau e mudança na fórmula - Recente reportagem de Mariana Schreiber abordou a atual escassez do cacau e a consequente disparada do preço, nos últimos anos, que seriam responsáveis pela redução do critério de qualidade do chocolate no país. A sensação dos consumidores é de que o chocolate industrial tornou-se inferior. Ela ouviu especialistas que confirmaram a percepção de que o produto vendido em larga escala “é pura gordura e acúçar“, refletindo a qualidade baixa do cacau utilizado e mudanças nas composições para reduzir custos. “Outro alvo de polêmica é o aumento dos produtos ‘sabor chocolate‘, que levam menos de 25% de cacau na composição. Na União Europeia, onde as regras são mais duras, o mínimo exigido é de 35% para chocolate em geral, e de 30% para chocolate ao leite“. (BBC News Brasil, 2025)
Diante desse cenário, os pais deveriam estar atentos para evitar prejuízos à saúde dos filhos, a começar pelo fato de que a introdução de doces na Páscoa não só corrompeu o sentido da festa, como criou um hábito, que precisa ser equilibrado. Sabe-se que o chocolate possui substâncias associadas às sensações fisiológicas de prazer. "A saciedade e o relaxamento físico podem ser psicologicamente agradáveis. No entanto, é importante ressaltar que necessitar exclusivamente desses alimentos como fonte de conforto pode levar a uma limitação e dependência", diz Denise Rodrigues, psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU, do Rio de Janeiro.
Na busca por equilíbrio nutricional e sabor, os pais podem substituir o chocolate, na alimentação das crianças. Por exemplo, frutas secas, como tâmaras, doces e ricas em nutrientes, populares no Oriente Médio e no Mediterrâneo, ou nozes e bolos ricos em fibras, fáceis de serem preparados. Há receitas na Internet para todo tipo de gosto, inclusive para quem enfrenta algum tipo de restrição alimentar, e que levam adição de ingredientes como sementes e proteínas vegetais, oferecendo benefícios ao organismo. Como a vida nāo é só de doce, há também uma variedade de pratos e salgados brasileiros que, secos, crocantes ou com recheios, são bem sugestivos para comemorar a Páscoa.
Referência:
PÁSCOA DEVE TER PRODUÇÃO DE 45 MI OVOS DE CHOCOLATE. Poder360.com.br,12.03.2025.Disponível em: <https://www.poder360.com.br/poder-economia/pascoa-deve-ter-producao-de-45-mi-ovos-de-chocolate/>. Acesso em: 21 mar.2025.
PAVAN, Bruno. Alta no preço do cacau fará Páscoa de 2025 ter menos ovos de chocolate no Brasil. ISTOÉdinheiro, 21.03.2025. Disponível em:< https://istoedinheiro.com.br/menos-ovos-pascoa/>. Acesso em: 21 mar.2025.
HOLTEI, Christa; MICHALSKI, Tilman: Das Große Familienbuch der Feste um Bräuche (O grande livro da família das festas e costumes). Alemanha: Editora Patmos, 2005.
MUSEU JUDAICO DE FRANKFURT: Geschichten – Pessach das Fest im Frühling (História – Páscoa, o festival da primavera). Disponível em: < https://sammlung.juedischesmuseum.de/geschichten/pessach-das-fest-im-fr%C3%BChling/>. Acesso em: 20 mar.2025.
VERSIGNASSI, Alexandre. A história real por trás da maior saga da Bíblia. Super.abril.com, 18.10.2019. Disponível em:< https://super.abril.com.br/especiais/a-historia-real-por-tras-do-exodo>. Acesso em: 20 mar.2025.
DAS GROßE BIBEL-BILDERBUCH: alle Geschichten der Reihe in einem Band “Was uns die Bibel erzählt“ / gemalt von Kees de Kort. Erzähltext und Nacherzählungen Hellmut HAUG (A Grande Bíblia Ilustrada – todas as histórias da série "O que a Bíblia nos conta / ilustrações de Kees de Kort. Contada e recontada por Hellmut Haug.) Stuttgart: Sociedade Bíblica Alemã, 1994.
PREFEITURA DE AMARAL FERRADOR. Significado de Páscoa Cristã. Notícias, 20. 04.2020. Disponível em: <https://www.amaralferrador.rs.gov.br/noticias/10/significado-de-pascoa-crista.html>. Acesso em: 20 mar.2025.
PEDREIRA, Jumar da Silva. História da Páscoa: Da deusa Eostre ao ovo de chocolate, volume 1 [livro eletrônico],1. ed. São Paulo: ECO Editorial, 2021. Disponível em:< https://chocolatrasonline.com.br/wp-content/uploads/2021/04/Historia-da-Pascoa-Jumar-SPedreira-web.pdf>. Acesso em: 22 mar.2025.
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O QUE SURGIU PRIMEIRO: O OVO OU A GALINHA? FINALMENTE, A CIÊNCIA DESCOBRIU A RESPOSTA PARA O DILEMA. O Globo São Paulo, 07.01.24. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2024/11/07/qual-surgiu-primeiro-o-ovo-ou-a-galinha-o-ovo-diz-estudo-suico.ghtml>. Acesso em: 25 mar.2025.
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OLIVEIRA, Adriana. Como ensinar as crianças sobre os deuses gregos? Disponível em: <https://www.twinkl.pt/blog/conheca-os-deuses-gregos-e-faca-atividades-sobre-mitologia>. Acesso em: 21 mar.2025.
PEREIRA, Lucas. Qual o significado do chocolate na Páscoa? Entenda! Querobolsa.com.br, 03.04.2023. Disponível em:< https://querobolsa.com.br/revista/qual-o-significado-do-chocolate-na-pascoa-entenda>. Acesso em: 20 mar.2025.
SCHREIBER, Mariana. 'Ovo de Páscoa é só açúcar e gordura': como disparada do cacau e cortes da indústria pioraram chocolate no Brasil'. BBC NEWS BRASIL, 21.03.2025. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/articles/cp3y99z9v43o>. Acesso em: 22 mar.2025.
PORAT, Letícia. O chocolate pode influenciar a saúde psicológica? Portal Institucional do Centro Universitário Maurício de Nassau – Uninassau, 10/07/2023. Disponível em: <https://www.uninassau.edu.br/noticias/o-chocolate-pode-influenciar-saude-psicologica>. Acesso em 26 mar.2025.
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